. . . A PERCUCIÊNCIA DE CARLINHOS FERREIRA: 2011

Oficina de percussão em Araguarí- MG

“O Universo Percussivo Brasileiro na Viola Caipira”

Carlinhos Ferreira tem um estilo próprio de criar concepções percussivas que se identificam com o universo da viola caipira. Pesquisador de ritmos brasileiros há mais de 20 anos tem vivenciado em campo diversas sonoridades junto às manifestações de cultura popular brasileira. Desenvolve assim, uma forma singular de entender este universo, de onde retira as mais belas formas de expressão a partir dos ensinamentos que vêm dos mestres de folia, congo, catira, cateretê, cururu, entre outros, respeitando suas particularidades religiosas, tradicionais, hereditárias e de organização musical. E é se espelhando nessas tradições que Carlinhos Ferreira desenvolve a oficina O Universo Percussivo Brasileiro na Viola Caipira.

Como musico vem desenvolvendo trabalhos com músicos que compõem hoje o cenário da viola caipira nacional, são eles: Chico Lobo, Pereira da Viola, Wilson Dias, Fernando Sodré, Pena Branca, Braz da Viola, Levi Ramiro, Ivan Vilela, Julio Santin, Joaci Ornelas, Bilora, Renato Caetano, Matuto Moderno e tantos outros.

Oficinas de construção de instrumentos e iniciação a percussão no FML- Festival de Musica de

Londrina- 2002 e 2003

Oficinas passadas

Oficina de construção no Sesc Araxa em Macapá-AP 1996

Oficinas passadas

Oficinas de construçãode instrumentos, de percussão e cordenação da bateria do bloco nos anos de 1999 e 2000 na Asmares- Associaçãodos dos Catadores de Papel de Belo Horizonte para o bloco de carnaval da entidade.

Oficinas passadas

Oficina de construção e iniciação a percussão em Capim Branco-MG 1997

Oficinas passadas

Oficinas realizadas no Parque Lagoa do Nado pela Secretaria municipal de cultura nos anos de 1996 e 1997

Oficinas passadas

Oficina realizada na cidade de Salto da Divisa

durante o Festivale- Pela Fecaje, Federação das entidades culturais do Vale do Jequitinhonha- 1994

Oficinas Passadas

Oficina realizada para professores da rede estadual de ensino da Fundação para o Desenvolvimento da Educação- São Paulo- 1989

AMÉRICA LATINA - um encontro necessário - Oficina de construção de instrumentos

Durante a Oficina serão confeccionados instrumentos de percussão que poderão ser utilizados pelos participantes em suas atividades culturais habituais.Carlinhos Ferreira acredita que com as técnicas de construção abordadas na oficina o aluno estará capacitado para, em grupo, ou individualmente, exercer profissionalmente o ofício de construir artesanalmente instrumentos, com a possibilidade de comercializá-los, o que acarretará em geração de renda. Outro fator observado neste trabalho é o seu importante papel social na manutenção de grupos de cultura popular existentes na cidade e região, além dos alunos serem os multiplicadores desses resultados, dando assim, oportunidade a outras pessoas de serem aprendizes e consequentemente educadores culturais.

Carlinhos Ferreira além de primoroso percussionista, é um pesquisador incansável e perspicaz das manifestações da cultura popular, da origem, história e diversidade dos ritmos brasileiros.
Em seu primeiro CD – Percuciência – realiza uma obra cuja estética inovadora e inspirada o levou para além do lugar comum da composição.
Sua sensibilidade para os sons naturais do mundo, do cotidiano, até aqueles fadados à extinção, e sua delicada e profunda experimentação de objetos percussivos criou uma trama harmoniosa e criativa, como o trabalho dos mestres que reverencia neste belo disco.
O repertório do CD, como na tradição griot, vai contando histórias e traz para o imaginário do ouvinte vários universos culturais e afetivos que revelam e remontam nossa identidade brasileira: o índio, o africano, o europeu, o árabe, assim como as manifestações do congado, do côco, do baião, do samba e outros.
Todas as canções trazem temas relevantes e situam nossa história, como é o caso de “Arabérico Brasileiro” e “Boizinho Celta” que puxam o fio de nossas influências árabes. “Catadores de Côco” enaltece o encontro do negro com o índio em plena natureza de florestas e animais. “Os Mininu” nos conecta diretamente com a pureza e alegria da infância, revigorando nossa criança interna. “Moçambique Chico Rei, presta homenagem a todos os congadeiros de Minas Gerais.
A presença forte e bem humorada de Carlinhos no palco, marca as platéias por onde passa, deixando além do encantamento de sua música uma consciência da ancestralidade e dignidade do povo que compõe o Brasil e de nossa privilegiada cultura.
Os músicos que acompanham este trabalho são Thiago Peixoto (percussão e gravações), Tatá Sympa (acordeon e voz), Benedict Virt (Citar) e o Dj Renatito.
Este é um trabalho que, sem dúvida, une arte, história e tradição, revelando genuínos e expressivos valores da cultura brasileira.

Por: Tela Fonseca

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Contatos:

E-mail: carlinhosferreira7@yahoo.com.br
Tel: (31) 96989542

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Para ouvir Faixas do Cd Percuciência Entre no:
www.myspace.com/carlinhosferreira

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A PERCUCIÊNCIA DE CARLINHOS FERREIRA

A trajetória profissional do mineiro Carlinhos Ferreira na percussão começou em São Paulo em 1985.
Desde esta data. a música faz parte de seu cotidiano e é o objeto primordial de sua vida.
Podemos destacar 5 grandes competências profissionais no músico Carlinhos Ferreira: o percussionista, o pesquisador, o professor, o compositor e o diretor musical.

O Percussionista

Com uma presença de palco muito forte o músico tem feito shows acompanhando vários artistas como o violeiro Chico Lobo, Pereira da Viola, Pena Branca, Renato Teixeira, Fernando Sodré, além dos músicos Rubinho do Vale, Xangai, entre outros.
Além dos shows, o percussionista tem firmado parcerias muito importantes e realizado várias gravações nos discos de artistas mineiros e nacionais.
Dentre eles, o Cd “Cantoria Brasileira” – indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras. Este cd conta com um grande time de artistas entre eles Elomar, Xangai, Teca Calazans, Heraldo do Monte, Pena Branca, Chico Lobo, Paulo Sérgio Santos e Renato
Teixeira.
E no histórico CD “Violeiros do Brasil” com o cantor e compositor Pereira da Viola.
Mas sua carreira ultrapassa o território nacional.
Carlinhos participou de forma ímpar no trabalho do Coral das Lavadeiras, composto de mulheres do Vale do Jequitinhonha, com direção de Carlos Farias, num trabalho que encanta pela verdade de suas vozes e histórias. Com elas, gravou dois Cds “Batuquim Brasileiro” e “Aqua”, participando do Festival de
Arte, Criatividade e Recreação de Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal.
Na Itália, se apresentou com o grupo “Vozes das Gerais”, do qual fez parte, relançando o CD “Paixão e Fé”, pela Editora ìtaca, primeiramente lançado pela gravadora Kuarup no Brasil. Um disco com canções recolhidas da música popular,
que fazem um trajeto pela paixão e fé brasileiras.
Junto ao Violeiro Chico Lobo esteve em Xangai- China na Expo-Xangai onde realizou 9 shows acompanhando o violeiro.
Esteve nas turnês com o artista Pereira da Viola em Portugal, Venezuela e Ilhas Canárias- Espanha.
E em Cuba, tocou com o grupo Solera no Festival Festa do Fogo

O Pesquisador

Pesquisador de sonoridades, já viajou por todo o Brasil colhendo elementos da cultura popular brasileira.
Mora há 15 anos em Belo Horizonte, onde atento, vai registrando, refletindo e se posicionando de forma singular sobre o universo das raízes culturais brasileiras.
Deste universo, retira as mais belas formas de expressão a partir dos ensinamentos que vem dos mestres de folia, congo, catira, cateretê, cururu, entre outros. Sem desrespeitar suas particularidades religiosas, tradicionais, hereditárias e de organização musical.
“Carlinhos Ferreira é um incansável pescador de sons e ritmos. Mas Carlinhos tem algo que me encanta sempre mais: seu interesse profundo pelas pessoas. Seu olhar apaixonado pela vida de Seu Sinval da Costa, Seu Nelson Jacó, Valdomiro Gomes de Almeida, Seu João do Linomar, Mestre Caçapava, e tantos outros mestres, o que me faz acreditar que é nas pessoas que moram os sons da vida de Carlinhos. E isso se reflete no seu trabalho”. Declara Marcela Bertelli, gestora cultural.
Ampliando sua visão e seu repertório, Carlinhos Ferreira faz contato com a cultura popular de outros povos, como a afro-cubana, a árabe ao passar pelos paises de Cuba, Marrocos e Espanha.

O professor

Carlinhos sempre promove oficinas e palestras sobre o fazer musical e a percussão. A base de seu trabalho gira em torno do conceito da "desconstrução" de idéias preconceituosas sobre o talento para a música. Trabalha com pessoas de qualquer idade e mostra que a música é uma linguagem universal e ao alcance de todos.

Os relatos dos alunos que passaram por suas oficinas são sempre muito eloqüentes ao afirmar como se sentiram bem, aceitos e capazes, ultrapassando o aprendizado da linguagem e conquistando a atitude para uma vida com maior auto-estima.

O Compositor

Como compositor, foi o responsável pela concepção percussiva da trilha sonora da minissérie Palmeira Seca no Cd “Palmeira Seca – Chico Lobo e Convidados”. CD relançado pelo selo Karmim, de Belo Horizonte.
Junto com Zeca Collares concebeu a trilha original do documentário “Muita Gente Desconhece” sobre a vida do poeta cantador João do Vale. O filme ganhou o Festival de Gramado como melhor documentário independente, e sua trilha, premiada como melhor trilha original no 29º Guarnicê - Festival de Cinema e Documentário de São Luiz do Maranhão.
Fez arranjos de percussão para o disco “Beira Mar Novo” do Coral Trovadores do Vale de Araçuaí, Minas Gerais.
Em 2007, lança seu primeiro CD solo, Percuciência, onde revela influências que vão do mundo árabe ao Vale do Jequitinhonha, passando pelas culturas africana, européia e indígena.
"Percuciência, seu primeiro trabalho solo, me faz rever conceitos, que às vezes ficam enjaulados, de como a música realmente é uma linha direta do coração para a vida. Carlinhos tece uma linha sutil que costura mundo árabe, com península ibérica, com África que resulta em Brasil. Para mim, Percuciência é sem dúvida emoção, sensibilidade na ponta dos dedos, palma das mãos, pés e voz, é brasilidade pura. Uma conexão com a história, com o mundo que há muito não ouvia.” Relata o violeiro Chico Lobo.

O Diretor musical

Carlinhos foi diretor musical dos Cds “Historias de Nossa Gente” e “Primavera de Histórias” da contadora de historias Sandra Lane.
Incansável e buscador, o multi-artista Carlinhos Ferreira está sempre se superando, disponibilizando sua arte e saberes para o deleite daqueles que apreciam trabalhos singulares e de qualidade.

PROPOSTA DE OFICINA DE PERCUSSÃO

Todos nós somos gerados ao som de um tambor: o coração da mãe.

Durante nove meses, ouvimos uma peça rítmica, que é aprendida e assimilada pelo corpo.

Justificativa

Existem certos mitos que tratam o músico como um ser escolhido, dotado de competências inatas, exclusividade de poucos; que percussão está ligada a raça, credo, classe social ou gênero; que algumas pessoas, apesar do metrônomo natural (coração) não possuem ritmo; que existem sons feios, desafinados ou sujos. O que se considera incapacidade, falta de ritmo, está muitas vezes ligada aos bloqueios desenvolvidos pelas sistemáticas e freqüentes repressões a que estamos submetidos ao longo de nossa educação e vivência social.

A prática educativa da oficina de Carlinhos Ferreira, ao contrário, parte da premissa de que a música é uma linguagem universal ao alcance de todos e, que é a forma de educar, de maneira mais lúdica e espontânea, que destrava, favorece e desperta esta capacidade de apreciar, organizar e produzir sons, qualidade inerente a qualquer ser humano.

Objetivo

A oficina INICIAÇÃO PERCUSSIVA tem o objetivo de inserir o participante no universo da percussão por meio do exercício de ouvir, olhar, fazer e sentir.

A oficina se propõe a desenvolver um trabalho de desconstrução de alguns preconceitos sobre o universo musical, desmistificando o pensamento errôneo de que a música só pode ser feita por músicos e aproximando o aprendiz da prática musical, a partir do uso, pesquisa e investigação de instrumentos musicais e objetos sonoros.

Metodologia

Muitas vezes, as propostas educativas ligadas a iniciação musical, priorizam a teoria em detrimento da prática; derramam uma carga excessiva de informações, muito maior que a necessária para os primeiros contatos do aprendiz com a música, o que o leva a construir novos preconceitos, bloqueios e podem amplificar sua sensação de inabilidade musical.

Nesta oficina, logo de inicio, é proposto a construção de um outro olhar a respeito de ritmo, lateralidade, velocidade, intensidade, criação, dinâmica, práticas sonoplásticas através de relatos de histórias, contos e lendas da cultura popular brasileira, experiências pessoais, simulações, demonstrações e experimentações individuais e coletivas durante o processo de aprendizado.

Material da oficina:

Instrumentos de Percussão

Papel e lápis para anotação

Um quadro e giz para anotações

Aparelho toca Cd.

Material do aluno:

Instrumento(s) percussivo(s) de sua escolha, ou objetos sonoros como panela, tampa, balde etc.

Carga-horária:

15 horas (3 horas diárias totalizando 5 dias)

Público alvo:

adolescentes, adultos e 3ª idade

Nº de alunos: até 25 pessoas

Investimento:

Entre em contato para saber valores.

(O valor cobrado não inclui: hospedagem, alimentação, transporte e material da oficina)

PROPOSTA DE OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO

Durante a Oficina são confeccionados instrumentos como caixa de folia(alfaia), marimba artesanal, tambor falante, berimbau, pandeiro, reco-reco, cuica, berimbau de boca, flauta de pvc, ektar, marimbau de lata, entre outros.

Carlinhos Ferreira acredita que com as técnicas de construção abordadas na oficina o aluno estará capacitado para, em grupo, ou individualmente, exercer profissionalmente o ofício de construir artesanalmente instrumentos, com a possibilidade de comercializá-los, o que acarretará em geração de renda.

Outro fator observado neste trabalho é o seu importante papel social na manutenção de grupos de cultura popular existentes na cidade e região, além dos alunos serem os multiplicadores desses resultados, dando assim, oportunidade a outras pessoas de serem aprendizes e consequentemente educadores culturais.

Carga-horária:

15h (3h diárias totalizando 5 dias)
Horário: a definir
Público alvo: adolescentes e adultos
Nº de alunos: até 25 pessoas
Investimento:
Entre em contato para saber valores.
(O valor cobrado não inclui: hospedagem, alimentação, transporte e material da oficina)

Cronograma:

*História

*Relatos de histórias, contos e lendas da cultura popular brasileira; tais como cânticos de lavadeira, cânticos de folia, congo, uso de utensílios domésticos e ferramentas de trabalho.

*A Construção de Instrumentos.

*História do instrumento;

*A utilização do instrumento na dança, na música, e em outras manifestações rítmicas.

*Construção; Sociabilização - integração entre o grupo de pessoas e os instrumentos construídos.

Lista de material: por se tratar de material de difícil escolha e de qualidades diversas, fica a cargo do professor comprar o material a ser usado na oficina, portanto, o valor para compra do mesmo deverá ser adiantado ao professor.

Ferramentas: (este material deverá ser cedido pelo contratante):

02 martelos;
02 facas de cozinha sem ponta;
02 arco de serra;
01 furadeira elétrica;
02 alicates;
02 balde grande;
02 bacias grandes;
01 jogo de furador para couro.
Aparelho de som toca CD no local da oficina.

AULAS PARTICULARES

Planejamento e conteúdo.

Atuando na construção e formação, onde se perceba a necessidade de se construir um musico interior onde o instrumento sirva de ponte entre o ser e o fazer musical. Para isso utilizando a forma didática onde se atue na demanda dos alunos, conduzindo-os a descobertas e desconstruindo conceitos e preconceitos que dificultam o aprendizado da musica.

*Percussão
*Instrumentos
*Escrita musical
*Timbres e alturas
*Trabalhar Percepção
*Conceitos musicais
*Construção de trilhas
*Construção do ser musical
*Audição e avaliação de boa musica.
*Utilização de sons e elementos sonoros

. . . A PERCUCIÊNCIA DE CARLINHOS FERREIRA

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Oficina de percussão em Araguarí- MG

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AMÉRICA LATINA - um encontro necessário - Oficina de construção de instrumentos

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